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Conheça as histórias de Elma e Gilvan, ex-alunos da Santa Casa Recife que se tornaram professores
04 Mar

Conheça as histórias de Elma e Gilvan, ex-alunos da Santa Casa Recife que se tornaram professores

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O bom filho à casa torna. Esse é um ditado que se aplica bem à história de Josielma de Albuquerque, mais conhecida como Elma. Ela entrou no Educandário Magalhães Bastos (EMB) ainda pequena, aos 8 anos, e foi lá onde teve sua base escolar, aprendendo desde leitura e escrita até costura, pintura e artes em geral. Quando ela deixou a unidade, com 18 anos, ela ainda nem sabia que seria professora. Mas o caminho a conduziu para a Pedagogia e Elma se encontrou. Em 2022, ela retornou à sua antiga escola como uma das 100 vencedoras do Prêmio Educação Infantil, organizado pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, de São Paulo. Dessa vez, a ex-aluna foi compartilhar com os demais colegas o seu projeto de jogos lúdicos, que teve destaque nacional como “Boas Práticas dos Professores em Tempos de Pandemia”.

“A minha criatividade vem do EMB, onde me desenvolvi como pessoa e profissional. Eu não tinha nenhuma estrutura familiar, não foi fácil. Mas hoje eu sou o que sou porque acreditaram em mim. Sou muito grata à Santa Casa por tudo", afirma Elma. 

Já Gilvan Lucas do Nascimento se considera um filho da Santa Casa Recife, onde vem escrevendo a sua história. Na infância e adolescência, foi aluno do Educandário São Joaquim, em Jaqueira, onde aprendeu de tudo um pouco nas oficinas profissionalizantes. Mas foi na música que ele despertou a paixão por ensinar. Já adulto, foi trabalhar em outra unidade da Santa Casa, o Instituto de Cegos Antonio Pessôa de Queiroz (IAPQ), onde hoje atua como instrutor de música. Depois de uma vida dedicada aos estudos, em 2022 veio a sua maior conquista: o diploma. Em seu projeto, intitulado “Educação Musical Inclusiva – Materiais didáticos para pessoas com deficiência visual”, Gilvan deixou um agradecimento especial à Santa Casa Recife. “Meus pais partiram cedinho, eu tinha seis anos na partida de mãe, vivi sem eles; ao educandário São Joaquim gratidão por ter me educado, e sustentado até a juventude. Gratidão ao Instituto de Cegos do Recife, por dar continuidade à sequência de minha vida. Gratidão à Santa Casa de Misericórdia do Recife, por ser a base mantenedora destas duas instituições.”