Desde o protetor solar que usamos ao batom e outros cosméticos. Dos desinfetantes aos medicamentos que levam à cura. Seja nos hospitais, nas farmácias, indústrias ou universidades, os farmacêuticos estão presentes em várias áreas de atuação, desde a pesquisa para descoberta de novas moléculas, novas drogas, até o acompanhamento dos medicamentos no organismo do paciente. Neste 20 de janeiro, quando é comemorado o Dia Nacional do Farmacêutico, conversamos com uma das nossas colaboradoras do Hospital Santo Amaro, Juliana Vital Domingos, sobre a importância desse profissional, sobretudo no contexto de uma pandemia.
Testes laboratoriais, como RT-PCR e teste rápido, bem como o desenvolvimento das vacinas, têm participação importante dos farmacêuticos. “Embora a sociedade ainda não tenha essa ideia, estamos dentro das suas casas e suas vidas. O farmacêutico clínico, por exemplo, vai monitorar o medicamento até ele chegar ao paciente. Se está dentro dos padrões, se está na dose correta, se está dentro do que rege a patologia do paciente. Nós somos corresponsáveis pelo cumprimento da prescrição e temos autonomia para otimizar as terapias sugeridas, junto à equipe multidisciplinar”, explica Juliana, trabalha como farmacêutica na Santa Casa desde 2019.
Além de garantirem a eficácia e a segurança no que diz respeito à farmacoterapia, os farmacêuticos também têm como função promover o uso racional de medicamentos e uma dispensação segura, cumprindo todas as exigências de seleção e armazenamento, por exemplo. Eles podem não estar nos holofotes, mas o seu trabalho como promotores da saúde é indispensável em toda a cadeia. Profissão que Juliana se orgulha de ter escolhido: “Eu amo saber que o meu trabalho contribui para melhoria, cura e alívio da dor. E amo saber que, mesmo nos bastidores, eu estou contribuindo para o bem-estar e a qualidade de vida dos nossos pacientes”.
